
Escrever sempre foi o maior objetivo, maior do que todos e quaisquer sonhos que alimentamos na vida. Ao objetivo sempre esteve atrelada a certeza, uma certeza que nunca esmoreceu diante das dificuldades. Nada há de original em ser escritora desde a adolescência e em buscar editoras para a publicação dos livretos que eu insistia em dizer que eram bons. Nada original, e milhares de escritores confirmariam. Mas a idéia não é ser original...Em 2003, desenvolvi a técnica de produção artesanal e publiquei meu primeiro livreto de contos para adultos: O Centauro Amarelo. Foi a sensação de liberdade mais gratificante. Poucos livros vendidos, praticamente todos para amigos e familiares. Mas, ainda assim, a sensação de que ser escritor não implica em conquistar a aprovação do mercado editorial foi maior do que a tímida aparição desta estreante. Vencia, assim, a primeira barreira: de que livro não se encontra apenas nas livrarias.Em 2008, decidi mais uma vez pela publicação artesanal, ao invés de custear uma edição independente, e lancei A Claridéia de Percival, romance infantil, mas sem limites de faixa etária.
Resumo da obra: Artesanal, essa é a palavra. O Centauro Amarelo é um livro de contos especial, produzido de forma artesanal pela escritora e artesã Carolina Bernardes. Foram treze anos de espera, de procura, de esperança viva e morta. Finalmente, sua primeira edição acontece, mas por suas próprias mãos. Para escapar da gaveta, para nascer na luz, O Centauro Amarelo descobriu uma nova forma de existir. Pelas mãos de Carolina. Por elas passaram todas as etapas de edição: diagramação, impressão, capa... Suas mãos foram capazes de conceber e parir. O filho é uma mistura de prosa, poesia, filosofia e arte da colagem. Luz e escuro, amor e medo, sofrimento e desapego, ciúme e pluralidade do amor, criação e destruição, liberdade, unidade, multiplicidade: é assim que O Centauro Amarelo remexe as entranhas, modifica pensamentos, liberta e prende o homem na sua luta para atingir o significado da vida. Recém-nascido, livre, imerso na luz, O Centauro Amarelo brilha, num reflexo do dia lá fora. Que ao andar agora, deixe atrás de si um rastro amarelo.
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