Muitas velas. Muitos remos.
Âncora é outro falar...
Tempo que naveguei
não se pode calcular.
Vi as Plêiades.
Vejo agora a Estrela Polar.
Muitas velas. Muitos remos.
Curta vida. Longo mar.
Por água brava ou serena
deixo meu cantar,
vendo a voz como é pequena
sobre o comprimento do ar.
Nem tormenta nem tormento
me poderia parar.
Muitas velas. Muitos remos.
Âncora é outro falar...
Ando entre a água e o vento
Procurando o rei do Mar.
Este, sim, é um poema de boa poeta!
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Oi, sou o Tomando no Copo, estou retribuindo a visita, belo blog o seu. E ótimo gosto para textos. Voltarei sempre...
Abraçoss!!
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