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Sou doutora em Literatura. Escrevo há mais de 15 anos, mas sem disciplina. Sou aquela escritora que se guarda para o futuro, à espera de um grande acontecimento. Sinto que chegou a hora. É com retalhos e epopeias que me inventarei - com pequenos e grandes eventos - com fragmentos e grandes feitos - serei a tecelã de uma história e a sua heroína. Serei Penélope e Odisseu. Me acompanhe nesta viagem! Colunista da seção de Escrita Criativa na comunidade literária Benfazeja. Livros publicados: FLAUIS (2010) e RETALHOS E EPOPEIAS (Editora Patuá, 2012). Mais sobre mim em meu site oficial

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Todos os textos são de autoria de Carolina Bernardes. A cópia não é autorizada e configura plágio. Tecnologia do Blogger.

21 janeiro, 2011

O Som e a Cor da Escrita: resposta de um Leitor

        

 
        Três novas postagens entraram neste blog em sequência ao tema "O que é escrever?"  Um blog nunca pode parar, sentimos a urgência de publicar e, assim, permanecemos em movimento: sempre nascendo de novo em nossos textos. Esta reflexão é para fazer voltar a atenção do leitor para o tema.

       "O que é escrever?" não se esgota em meras duas postagens. Aliás, o convite para comentar nestes dois posts (O que é escrever?  e Ainda, o que é escrever?) continua permanentemente aberto e refeito.

        Recebi hoje, por e-mail, uma mensagem deliciosamente direcionada a responder a inesgotável questão. Não resisti e quero compartilhar com o leitor a complexidade da questão, tão bem analisada pelas palavras de Alvinho:





            "Carol, buenas. Ó, veja bem, ó, que pergunta difícil. O que é escrever..., pra mim... Não gostaria de "fazer um apanhado" ou uma consideração, ou uma idéia mais abrangente porque aí não é verdadeiro e ficamos no isso pelo não isso ou qualquer coisa do gênero, sei lá se também número e grau. Enfim, sim salabim. Só aqui estou me divertindo um pouco com essas pequenas bobeiras e deixando para quem ler, neste caso você, perguntar-se: é sério?, tem prazo de validade? é pra ler?. Deve ser muito pessoal (aí ó: as tais considerações) as motivações. E já encerro essa questão. Quando escrevo, tenho um certo prazer em contar alguma coisa, tentando dar uma exatidão nas palavras para que passem determinada emoção ou entonação ou quebras, meio que simulando um discurso oral mas sabendo que é escrito. Eu sei que ao ler temos mais tempo, então gosto também de deixar algo vago ou livre para ficar a critério do leitor. Prazeres estéticos?? Não sei bem o que é isso. No colégio eu gostava muito de questões de matemática, algumas longas. Esse encadeamento de soluções, passo a passo, as vezes parece com uma frase ou uma poesia, mais ou menos. É meio intelectual, tipo atividade mental. O andar de bicicleta não me proporciona essa churumela mental. Os músculos, o suor são mais pedra, água, fome, sem grandes quasquasquais pensamentais. Ia falar que escrever as vezes parece como prender um som, ou algumas cores dentro da mão, podendo olhar outras vezes sem perder. Isso dá um contentamento. As vezes a não captura disso provoca uma frustração. E por aí vai a carruagem em estradas tortuosas, em subidas e descidas, com árvores expandindo suas veias e artérias deixando os cavalos mais afoitos e inebriados com a promessa de chegada ao castelo. Alvinho"




Obrigada, Alvinho!  Pago a cerveja na próxima vez!


Continuem a comentar. O que é escrever para você? Seu comentário poderá aparecer em uma postagem do blog.


1 Comentaram. Deixe seu comentário também!:

GIL ROSZA disse...

Oi Carolina! Achei o conteúdo do seu blog bem relevante também! A outra coisa que achei bacana é ao falar de literatura você não cai no óbvio ululante, nem cede à tietagem gratuita, gostei disso. Vou adicioná-lo à minha sopa de letrinhas. Até mais ver. =)

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  • Crime e Castigo. (Dostoiévski)
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