Tolice talvez seja a comemoração de datas comerciais, que levam as pessoas a se presentearem mutuamente. Um dia representativo que relega ao comezinho e banal o vivido dia-a-dia. Falta alguma fariam esses dias eleitos para demonstrações de afeto mais efusivas e especiais diante da qualidade de transitoriedade do tempo, da impermanência de todas as coisas, da implacável transformação de todos nós. Os dias todos não representam praticamente nada nessa constante (e temporária) evolução que nos impulsiona a reformas interiores. O que é um dia na extensíssima sucessão das reencarnações? Nada é um dia para a vida no plano espiritual se há a ciência da eternidade. A fugacidade é idéia da materialidade, de que é urgente o aproveitamento do tempo em sua totalidade, já que a vida se parte, se rompe, se esvazia, se consome com o aperto da morte.
Mas se a morte nunca deveras chega...
Sabemos que as mudanças são inevitáveis, e nada permanece como se apresenta atualmente, mesmo em uma curta passagem de tempo. Amanhã sempre é uma possibilidade de renovação e de reconstrução. Precisamos dos dias e das horas, não como quem foge da morte, mas para a criação de nós mesmos e do mundo que queremos habitar, assim como nos é necessário o encontro com a memória, com o pensamento, a meditação e o silêncio interior, que não podem ser medidos pelos instrumentos terrenos. Como seres materiais e espirituais, transitamos pelas duas esferas – temporal e atemporal –, o que nos leva à impossibilidade de negação de qualquer um dos planos de nossa natureza.
A transitoriedade é uma realidade? Estamos cientes desse fato. No entanto, se somos ainda espíritos em trajetória, vinculados às idas e vindas entre um plano e outro, devemos aproveitar as pequenas horas que dividem os dias como um impulso para o mais- além, de nós mesmos, com nossos defeitos e imperfeições, e da exterioridade que nos consome. Datas instituídas não devem ser o lembrete para a utilização de nosso potencial amoroso, e sim um dia a mais na difícil caminhada do aperfeiçoamento, uma nova chance (renovada constantemente) de dedicação ao outro e a nós mesmos.
Mas se a morte nunca deveras chega...
Sabemos que as mudanças são inevitáveis, e nada permanece como se apresenta atualmente, mesmo em uma curta passagem de tempo. Amanhã sempre é uma possibilidade de renovação e de reconstrução. Precisamos dos dias e das horas, não como quem foge da morte, mas para a criação de nós mesmos e do mundo que queremos habitar, assim como nos é necessário o encontro com a memória, com o pensamento, a meditação e o silêncio interior, que não podem ser medidos pelos instrumentos terrenos. Como seres materiais e espirituais, transitamos pelas duas esferas – temporal e atemporal –, o que nos leva à impossibilidade de negação de qualquer um dos planos de nossa natureza.
A transitoriedade é uma realidade? Estamos cientes desse fato. No entanto, se somos ainda espíritos em trajetória, vinculados às idas e vindas entre um plano e outro, devemos aproveitar as pequenas horas que dividem os dias como um impulso para o mais- além, de nós mesmos, com nossos defeitos e imperfeições, e da exterioridade que nos consome. Datas instituídas não devem ser o lembrete para a utilização de nosso potencial amoroso, e sim um dia a mais na difícil caminhada do aperfeiçoamento, uma nova chance (renovada constantemente) de dedicação ao outro e a nós mesmos.
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