Queria te dizer que não me importo, que não decairei e perderei os sentidos que me tornam a mãe de mim mesma. Aliviaria o entorno, o caminho e o semblante endurecido. Falhas, descaso e intimidação sairiam por aquela porta, mas você já não estaria aqui e o semblante adormeceria. Mal, muito mal nos rodeia, ficamos imersos nessa sofreguidão, atulhados de mágoas e desacertos. Confusas são as idéias, acovardadas a um canto do cérebro. Sem forma eu fico, sem certeza, debatendo e rebatendo as configurações e fabulações que se instalam nessa cela. Vai não vai. Um espírito me margeia, com larga expiação; distante é o tempo que me trouxe até aqui, mas não visito o que em mim mora. Pancadas, fortes pancadas martirizam meus pensamentos e os imagino corrompendo minhas entranhas e exalando o diminuto ser em todo o ar. Palavras, imagens inarticuladas e o espaço se povoa de estranhamento. É isso a evolução? Estaremos, pois, no patamar ínfimo, gritando para que nos ouçam de um mundo melhor.
APRENDAM A LAVAR A VAGINA.
Há 2 semanas
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