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Sou doutora em Literatura. Escrevo há mais de 15 anos, mas sem disciplina. Sou aquela escritora que se guarda para o futuro, à espera de um grande acontecimento. Sinto que chegou a hora. É com retalhos e epopeias que me inventarei - com pequenos e grandes eventos - com fragmentos e grandes feitos - serei a tecelã de uma história e a sua heroína. Serei Penélope e Odisseu. Me acompanhe nesta viagem! Colunista da seção de Escrita Criativa na comunidade literária Benfazeja. Livros publicados: FLAUIS (2010) e RETALHOS E EPOPEIAS (Editora Patuá, 2012). Mais sobre mim em meu site oficial

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Todos os textos são de autoria de Carolina Bernardes. A cópia não é autorizada e configura plágio. Tecnologia do Blogger.

10 dezembro, 2010

A HISTÓRIA DOS LIVROS ARTESANAIS

A postagem anterior - Café Filosófico e Lançamento de FLAUIS de Carolina Bernardes - é, evidentemente, um evento que já aconteceu. Parece estranho eu divulgar uma nota, com convite, a respeito de uma Noite de Autógrafos com Café Filosófico que ocorreu em abril deste ano. Mas... Como a ideia do blog surgiu muito tempo depois, tenho feito um retrospecto de alguns acontecimentos de minha "Biografia Literária", desde os primórdios, no Tempo das Cavernas, quando eu escrevia nas pedras ainda.... (nem tanto, não tenho coragem de mencionar neste blog meus textos dos 13 anos).

FLAUIS: ORIGENS 



Flauis foi escrita em 2003. Nasceu como exemplar único, sem possibilidade de reprodução. Por que? Assim como na época do Centauro Amarelo (ver postagem Livros  Artesanais), eu não tinha editora (e continuo não tendo), nenhum contato importante, nem sombra de oportunidade à vista. E isso me angustiava. Todos os escritores iniciantes devem ter a mesma sensação de impotência, simplesmente não sabemos o que fazer. Nossas escritas vão surgindo, se acumulando, e o desejo de sermos reconhecidos permanece sem solução. Chegou a ser desespero. O grito (ver O Chamado e o Grito) não cessava. Como eu, uma simples Carolina, sentada em meu quarto, com livros, papéis e duas filhas para criar, sem emprego algum, iria mudar a situação? Como eu chegaria ao editor e ao leitor?
Meus pais sempre acharam lindo ter uma filha que escreve, mas nunca quiseram bancar... Nunca me ofereceram a grana para pagar a edição, como fazem alguns escritores estreantes.
Apenas uma vez arrisquei enviar os originais à editora que, obviamente, foram recusados com a velha cartinha-padrão.
Foi nesta época - 2002 - que eu buscava alternativas para conquistar uma renda e pagar umas continhas das filhas. Eu vivia na casa dos meus pais e fazia mestrado na UNESP. Recorri ao artesanato. Muitas revistas "Faça e Venda" depois, comecei a fazer cadernos artesanais. Lindinhos. Uma delícia de fazer. Meus dias eram tomados com leituras sobre Kazantzakis, Nietzsche, Bergson, Budismo, Derrida... e os vários recorte e cole em capas deliciosamente imaginadas. Ah! O tarô também era constante nesses dias e foi a melhor descoberta para curar a tristeza de um amor não correspondido.
Recortando e colocando e vendendo para amigos (a atividade rendia duzentin por mês), veio a EPIFANIA! Caiu inteira em meu quarto, entre os papéis e livros. "Vou montar meus próprios livros!" Nada original, eu sei! Mas é original no momento em que temos a ideia e ela parece ser a saída esperada. Iluminação total, felicidade, esperança, futuro certeiro.
Eu não tinha nada escrito que valesse a pena. Porque crescemos e os textos não. Era, portanto, necessário escrever. Mais uma atividade para esses dias já tão intensos. Escrever foi a salvação, a recuperação, o bater de asas. Em um mês, redigi os contos de O Centauro Amarelo. Não preciso nem dizer que a inspiração veio do amor, aquele mesmo do tarô. Redigi e criei a capa. Comprei uma impressora bacana e passei a produzir diariamente os meus livros.
Noite de Autógrafos em Campos do Jordão (essa história fica para outro dia) e outra em Ribeirão Preto em 2003 (para outro dia também). Pronto, eu já tinha a técnica!

FLAUIS foi, assim, o aprimoramente do primeiro livro. Todas as suas páginas contêm ilustrações feitas com recorte e colagem. O livro seria irreproduzível em série por minhas mãos. Não dava para repetir o feito do Centauro. Um livro que ficou guardado, esperando uma oportunidade. Em 2008, escrevi A Clarideia de Percival, mais um livro artesanal, também com ilustrações. Porém, este sim foi possível reproduzir e deu certo.
FLAUIS esperou mais tempo e só está aí, disponível para todo mundo, porque ganhou o Concurso Literário Grandes Empresas na Literatura de 2009. À venda somente em contato com a autora. Continuo sem editora...


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Aclim disse...

Você será recolhecida por seu talento. É só uma questão de tempo.

Abraço

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LIVROS ESSENCIAIS

  • A Demanda do Santo Graal. (Anônimo)
  • A vida e as opiniões do cavalheiro Tristam Shandy. (Laurence Sterne)
  • Ascese. (Nikos Kazantzakis)
  • Cem anos de Solidão. (Gabriel Garcia Marquez)
  • Crime e Castigo. (Dostoiévski)
  • Folhas de Relva. (Walt Whitman)
  • Húmus. (Raul Brandão)
  • Judas, o Obscuro. (Thomas Hardy)
  • Mahabharata (Anônimo)
  • Memórias Póstumas de Brás Cubas (Machado de Assis)
  • Narciso e Goldmund. (Hermann Hesse)
  • O casamento do Céu e do Inferno. (William Blake)
  • O homem que comprou a rua. (Tarcísio Pereira)
  • O Perfume. (Patrick Süskind)
  • Odisseia (Kazantzakis)
  • Odisseia. (Homero)
  • Os Cadernos de Malte Laurids Brigge. (Rainer Maria Rilke)
  • Peter Pan. (J. M. Barrie)
  • Poemas (Seferis)
  • Poemas Completos de Alberto Caeiro (Fernando Pessoa)
  • Zorba, o grego. (Nikos Kazantzakis)

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