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Sou doutora em Literatura. Escrevo há mais de 15 anos, mas sem disciplina. Sou aquela escritora que se guarda para o futuro, à espera de um grande acontecimento. Sinto que chegou a hora. É com retalhos e epopeias que me inventarei - com pequenos e grandes eventos - com fragmentos e grandes feitos - serei a tecelã de uma história e a sua heroína. Serei Penélope e Odisseu. Me acompanhe nesta viagem! Colunista da seção de Escrita Criativa na comunidade literária Benfazeja. Livros publicados: FLAUIS (2010) e RETALHOS E EPOPEIAS (Editora Patuá, 2012). Mais sobre mim em meu site oficial

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19 novembro, 2010

A ONIPRESENÇA DA SOLIDÃO


Abrir a janela e não encontrar o orvalho da manhã, nem o brilho do dia causa uma imensa solidão. Mas, não apenas pessoas como coisas, os lugares e o mundo podem "sentir-se" solitários.

Basta ser um pintor para que a solidão o invada. Ou um escritor sem a imaginação para o seu livro. Mas o poeta, que sem a inspiração, faz uma poesia sem amor, é o maior de todos os solitários. Porém, nem todas as poesias são feitas de palavras. apenas um gesto pode se tornar poético. Uma pipa no céu. Uma música triste. Os cabelos sem o vento para esvoaçá-los. O carteiro que entrega amor, saudade, amizade, tristeza... Solitário é um sonho, quando desfeito ou um rosto sem sorriso. A lágrima que percorre a face...

No amor, existem os apaixonados que não são correspondidos. Beijos que não contêm paixão. Pessoas que não sabem amar. Sem amor e sozinho é um bebê que não tem o seio da mãe.

Como nos sentimentos e na poesia, a solidão reside em todo o mundo. Uma flor sem perfume. As águas correndo pelos riachos e a chuva caindo na janela. Uma ovelha, que se desgarra de seu rebanho e os pinguins na Antártida. O fogo que não pode se encontrar com a água...

No céu, a lua esbanja o seu encanto sobre os sonhadores, mas isso não a torna acompanhada. A Terra gira com oito planetas desabitados, sem vida. Durante a noite, as ondas choram na praia.

Mas, se todo o universo fosse solitário, a vida seria muito triste. É por isso que existe algo fugindo a essa regra. Olhando a solidão com vida própria, é a única que nunca está sozinha, pois a sua presença é inextrincável em tudo e em todos.


Texto escrito em 1992, em uma aula de Redação.

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  • A Demanda do Santo Graal. (Anônimo)
  • A vida e as opiniões do cavalheiro Tristam Shandy. (Laurence Sterne)
  • Ascese. (Nikos Kazantzakis)
  • Cem anos de Solidão. (Gabriel Garcia Marquez)
  • Crime e Castigo. (Dostoiévski)
  • Folhas de Relva. (Walt Whitman)
  • Húmus. (Raul Brandão)
  • Judas, o Obscuro. (Thomas Hardy)
  • Mahabharata (Anônimo)
  • Memórias Póstumas de Brás Cubas (Machado de Assis)
  • Narciso e Goldmund. (Hermann Hesse)
  • O casamento do Céu e do Inferno. (William Blake)
  • O homem que comprou a rua. (Tarcísio Pereira)
  • O Perfume. (Patrick Süskind)
  • Odisseia (Kazantzakis)
  • Odisseia. (Homero)
  • Os Cadernos de Malte Laurids Brigge. (Rainer Maria Rilke)
  • Peter Pan. (J. M. Barrie)
  • Poemas (Seferis)
  • Poemas Completos de Alberto Caeiro (Fernando Pessoa)
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