Para descontrair, um poeminha mal engendrado desta que nunca foi poeta...
Não te ouço dos confins, meu olhar se exaure e não capta.
Onde estarás meu pai que partiu há milênios,
Por fundas e onduras em portos escarlate?
Onde andarás a loucura que me tomou o ânimo,
No dia da despedida?
Ali, assombrada pelo decoro,
Afundei em lágrimas o espírito.
E partiu, tu, em confusão desdita.
Maior o espelho que acompanha o rastro.
Espraiada a dor velejemos náutico,
Ao pôr que se evade.
Vinde e tomemos ânimo.
Nas lutas vãs, puro é o laço.
Resignação vaga-rosa
A todos convém.
Vem.
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